17:10 - 03/05/2011
Plínio Lins
Além da emergência real que afeta pelo menos nove municípios de Alagoas, outro problema tem dado trabalho à Defesa Civil e aos técnicos: os falsos alarmes. Há relatos de boatos sobre rios enchendo que provocaram pânico em localidades do interior.
A Sala de Monitoramento da Secretaria de Recursos Hídricos teve informações de que falsos alertas de cheias foram espalhados em Rio Largo, União dos Palmares e São José da Laje.
Na última quinta-feira, um professor que leciona em Santana do Mundaú, às margens do Rio Mundaú, na Zona da Mata (divisa com Pernambuco), fez ao Tudo na Hora um relato que é exemplo do que esses boatos provocam.
O professor Ledivaldo Gomes de Melo mora em Correntes (PE), do lado pernambucano a apenas 18km da cidade alagoana de Santana do Mundaú, onde ele leciona.
“Na quinta-feira da semana passada (dia 28), por volta das 3 horas da tarde, caiu uma chuva forte em Correntes”, conta ele. “A chuva durou uns 15 minutos. O rio Mundaú encheu um pouco, o que é natural. E aí, pessoas de Correntes ligavam para conhecidos em Santana do Mundaú dizendo que o rio estava enchendo e ia inundar aquela cidade. Pois bem, quando eu cheguei naquela noite a Santa,a para dar aula, a cidade estava deserta: escolas fechadas, comércio também,. Todo mundo trancado, com medo, apavorado, esperando a cheia do rio. Teve gente que passou a noite inteira na beira do rio, se o nível aumentava. Tudo isso por causa de uma mentira”. Era a lembrança de junho do ano passado, quando a cheia do Mundaú levou destruição, mortes e sofrimento a milhares de famílias.
Em União, alerta falso
Em União dos Palmares, nesta terça-feira (3), uma grande confusão foi provocada por falso alarme. O prefeito do município, Areski Freitas, ao receber da Defesa Civil Municipal uma informação equivocada sobre cheia no rio Mundaú, mobilizou carros de som e mandou colocar anúncios urgentes em rádios da cidade, avisando que as populações ribeirinhas teriam que deixar imediatamente suas casas porque uma enchente estaria começando. Era um alerta falso.
Segundo a Defesa Civil Estadual e a Sala de Monitoramento, os rios Mundaú e Paraíba, até esta terça-feira, estavam no seu nível normal.
http://tudonahora.uol.com.br
A Sala de Monitoramento da Secretaria de Recursos Hídricos teve informações de que falsos alertas de cheias foram espalhados em Rio Largo, União dos Palmares e São José da Laje.
Na última quinta-feira, um professor que leciona em Santana do Mundaú, às margens do Rio Mundaú, na Zona da Mata (divisa com Pernambuco), fez ao Tudo na Hora um relato que é exemplo do que esses boatos provocam.
O professor Ledivaldo Gomes de Melo mora em Correntes (PE), do lado pernambucano a apenas 18km da cidade alagoana de Santana do Mundaú, onde ele leciona.
“Na quinta-feira da semana passada (dia 28), por volta das 3 horas da tarde, caiu uma chuva forte em Correntes”, conta ele. “A chuva durou uns 15 minutos. O rio Mundaú encheu um pouco, o que é natural. E aí, pessoas de Correntes ligavam para conhecidos em Santana do Mundaú dizendo que o rio estava enchendo e ia inundar aquela cidade. Pois bem, quando eu cheguei naquela noite a Santa,a para dar aula, a cidade estava deserta: escolas fechadas, comércio também,. Todo mundo trancado, com medo, apavorado, esperando a cheia do rio. Teve gente que passou a noite inteira na beira do rio, se o nível aumentava. Tudo isso por causa de uma mentira”. Era a lembrança de junho do ano passado, quando a cheia do Mundaú levou destruição, mortes e sofrimento a milhares de famílias.
Em União, alerta falso
Em União dos Palmares, nesta terça-feira (3), uma grande confusão foi provocada por falso alarme. O prefeito do município, Areski Freitas, ao receber da Defesa Civil Municipal uma informação equivocada sobre cheia no rio Mundaú, mobilizou carros de som e mandou colocar anúncios urgentes em rádios da cidade, avisando que as populações ribeirinhas teriam que deixar imediatamente suas casas porque uma enchente estaria começando. Era um alerta falso.
Segundo a Defesa Civil Estadual e a Sala de Monitoramento, os rios Mundaú e Paraíba, até esta terça-feira, estavam no seu nível normal.
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