O ex-secretário de Planejamento do Estado, Sérgio Moreira, foi uma voz incômoda para alguns setores, inclusive do governo Teotonio Vilela Filho.
Ele tentou retomar – sem sucesso, diga-se de passagem – o debate sobre a localização da Braskem, no Pontal da Barra.
Eu ouvi do próprio Moreira, e por mais de uma vez, que a questão da localização da antiga Salgema deveria entrar na pauta do governo e da própria empresa.
E não só por causa da questão da segurança – os novos acidentes, que se somam a outros também graves, mostram que o tema é pertinente -, mas também porque só a mudança poderia possibilitar o crescimento da área, inclusive com investimentos importantes no turismo (falava-se, então, sobre um grande empreendimento hoteleiro no Campus Tamandaré).
Com a Braskem por lá, não dá para imaginar que isso venha a acontecer.
A implantação da indústria química naquele local foi um erro histórico do Estado, e os novos e lamentáveis acontecimentos mostram que a mudança tem de entrar na pauta de discussão dos órgãos ambientais e de desenvolvimento com urgência.
Nunca haverá garantia de segurança absoluta naquela unidade – e nenhuma outra indústria química, este é o consenso de cientistas da área. Mas estar encravada numa área residencial e tão próxima ao Centro de Maceió só agrava os riscos de um acidente com consequências mais sérias. Não há grande investimento econômico que pague uma vida.
Este tem de ser o ponto de partida da discussão.
Na Câmara
A pedido da Comissão de Saúde da Câmara Vereadores, dirigentes da Braskem estão sendo convocados para dar explicações sobre os novos vazamentos na unidade do Pontal da Barra.
Deverá ser na sessão de amanhã.
Aliás, durante o final de semana, os vereadores Théo Fortes, Heloísa Helena e Fátima Santiago, que compõem a comissão, acompanharam de perto o atendimento das vítimas do vazamento da antiga Salgema, no HGE.
É uma iniciativa importante, para que a discussão seja mais ampla e pública, indo além das notas oficiais.
http://blog.tudonahora.com.br
Ele tentou retomar – sem sucesso, diga-se de passagem – o debate sobre a localização da Braskem, no Pontal da Barra.
Eu ouvi do próprio Moreira, e por mais de uma vez, que a questão da localização da antiga Salgema deveria entrar na pauta do governo e da própria empresa.
E não só por causa da questão da segurança – os novos acidentes, que se somam a outros também graves, mostram que o tema é pertinente -, mas também porque só a mudança poderia possibilitar o crescimento da área, inclusive com investimentos importantes no turismo (falava-se, então, sobre um grande empreendimento hoteleiro no Campus Tamandaré).
Com a Braskem por lá, não dá para imaginar que isso venha a acontecer.
A implantação da indústria química naquele local foi um erro histórico do Estado, e os novos e lamentáveis acontecimentos mostram que a mudança tem de entrar na pauta de discussão dos órgãos ambientais e de desenvolvimento com urgência.
Nunca haverá garantia de segurança absoluta naquela unidade – e nenhuma outra indústria química, este é o consenso de cientistas da área. Mas estar encravada numa área residencial e tão próxima ao Centro de Maceió só agrava os riscos de um acidente com consequências mais sérias. Não há grande investimento econômico que pague uma vida.
Este tem de ser o ponto de partida da discussão.
Na Câmara
A pedido da Comissão de Saúde da Câmara Vereadores, dirigentes da Braskem estão sendo convocados para dar explicações sobre os novos vazamentos na unidade do Pontal da Barra.
Deverá ser na sessão de amanhã.
Aliás, durante o final de semana, os vereadores Théo Fortes, Heloísa Helena e Fátima Santiago, que compõem a comissão, acompanharam de perto o atendimento das vítimas do vazamento da antiga Salgema, no HGE.
É uma iniciativa importante, para que a discussão seja mais ampla e pública, indo além das notas oficiais.
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